Início Uncategorized RECEITAS DE JOGO “VÃO CAIR” 300 MILHÕES DE DÓLARES POR MÊS

RECEITAS DE JOGO “VÃO CAIR” 300 MILHÕES DE DÓLARES POR MÊS

 

As previsões de receitas do jogo para 2015 apontam para uma queda mensal de cerca de 300 milhões de dólares, anunciou Chui Sai On.

 

As receitas do jogo em Macau vão manter, em 2015, a tendência de queda demonstrada este ano, previu o chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, que disse ter o governo antecipado esta situação.

“Face ao período de crescimento rápido da economia, situação internacional, políticas e medidas da China, o governo antecipou que a economia de Macau ia entrar numa fase de ajustamento”, defendeu Chui, num comunicado do Gabinete de Comunicação Social.

Assim, disse, o Executivo “procedeu à alteração dos valores das receitas mensais do jogo previstas para o próximo ano, ou seja, a previsão das receitas mensais do jogo diminui de 30 mil milhões de patacas (3.693 milhões de dólares), no corrente ano, para 27,5 mil milhões (3.385 milhões de dólares) em 2015”.

Chui Sai On adiantou que o governo continuará atento à situação, a fim de proceder à disposição financeira e medidas de resposta, referiu o chefe do Executivo, que disse que “as reservas cambiais, básica e extraordinária, são suficientes para garantir as despesas públicas em matéria da vida da população, caso a economia registe algum problema”.

O líder da RAEM prometeu que o seu “irá esforçar-se por impulsionar a diversificação económica e o desenvolvimento regional”, e que “embora o sector do jogo ocupe uma boa parte da economia, a proporção dos elementos não-jogo registou um crescimento”.

“O governo acredita que a promoção gradual do desenvolvimento dos restantes sectores irá produzir efeitos”, acrescentou.

Na última semana, um alto dirigente de Pequim advertiu Macau para o peso excessivo do jogo na economia local, o que, disse, prejudica igualmente a economia do continente.

TRANSFERÊNCIA PERMITIU

”ESTABILIDADE

DE CRESCIMENTO CÉLERE”

 

Enretanto, falando em Pequim, onde presidiu à inauguração da exposição comemorativa do 15.º aniversário de Macau como Região Administrativa Especial da China, Chui Sai On defendeu que o regresso do território ao exercício da soberania chinesa, em dezembro de 1999, permitiu o início de um período de “estabilidade de crescimento célere”.

Macau “enveredou por um novo e invulgar percurso de desenvolvimento acelerado, a situação de recessão económica que se mantinha há alguns anos foi rapidamente invertida, tendo passado gradualmente de uma fase de recuperação para um período de estabilidade e de crescimento célere”, disse Fernando Chui Sai On, citado numa nota oficial.

Na inauguração da exposição estiveram presentes o presidente da Assembleia Nacional Popular, Zhang Dejiang, e o vice-Presidente chinês, Li Yuanchao, entre outros dirigentes políticos.

Para Chui Sai On, a sociedade de Macau “vive um clima de harmonia e estabilidade, os benefícios sociais têm vindo a melhorar constantemente, sendo igualmente notórios os avanços alcançados em diversos domínios, nomeadamente na cultura, educação e no desporto”.

Por outro lado, acrescentou, o “progresso e a estabilidade” de Macau “são indissociáveis do desenvolvimento da China”, do apoio do país à sua Região Administrativa Especial e do modelo de funcionamento como “um país, dois sistemas” que permitiu à cidade manter o seu modo de vida, direitos, liberdades e garantias.

Chui Sai On, que a 20 de dezembro inicia o seu segundo e último mandato à frente do Governo – depois de quase 10 anos como secretário dos Assuntos Sociais e Cultura, cargo do qual se demitiu para concorrer a chefe do Executivo – lembrou também que o novo Governo terá novos desafios pela frente.

“Durante o processo de desenvolvimento da diversificação adequada da economia, Macau irá enfrentar novos desafios”, afirmou, ao salientar que, numa perspetiva de futuro, o novo Executivo “irá, de certo, reforçar o seu sentido visionário e a capacidade de antecipação de riscos”.

Para isso, Chui Sai On conta com o “forte apoio” da China continental, que irá permitir à cidade “rentabilizar as oportunidades trazidas pelo seu desenvolvimento, unir os residentes de Macau e empenhar-se na melhoria da qualidade de vida da população e na promoção do progresso social, assegurando a prosperidade e a estabilidade” da cidade.

Sob o título “União de esforços em prol da prosperidade”, a exposição comemorativa do 15.º aniversário de Macau como Região Administrativa Especial da China estará patente até 28 de dezembro em dois pavilhões do Centro de Exposições de Pequim, com 2.500 metros quadrados, e está dividida em várias zonas temáticas que mostram, através de fotografias, textos e gráficos, “o sucesso obtido após o estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau”.

 

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