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TACV REDUZ PERDAS

 

A sustentabilidade da TACV,”é possível”, depois da companhia aérea de Cabo Verde ter reduzido as perdas em 60%.

 

A companhia aérea de Cabo Verde, TACV, registou no primeiro semestre deste ano um crescimento de 7% e uma redução nas perdas de 60%, tendo a administração defendido que a sustentabilidade da empresa “é possível”.

Os dados foram avançados num comunicado dos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV), no qual se adiantou que a melhoria é “notória”, comparando os valores apurados este ano com os de 2011 e 2012. “Nota-se agora uma certa tendência de consolidação dos resultados globais de 2013, que se traduziram numa redução das perdas de 58% face a 2012 e de 32%, relativamente a 2011”, afirma.

Para os resultados, acrescentou, contribuíram as reduções dos custos de posse das aeronaves, com a renegociação dos contratos de locação da frota, mas também a diminuição da fatura do combustível e a contenção dos encargos com o pessoal.

“Os ganhos do semestre permitiram superar os constrangimentos com reparações e manutenção programadas da frota, que implicaram o recurso ao aluguer de aeronaves”, refere Marco Pereira.

Como aspetos negativos, o administrador da empresa Marco Pereira salientou o aumento dos encargos com o alojamento e o redireccionamento de passageiros, custos que ultrapassaram os registados no mesmo período de 2013, havendo, porém, expectativas de que, na segunda metade do ano, os resultados possam ser atenuados.

A criação da nova empresa de “handling”, a venda dos dois aviões “ATR 72”, seguida de alocação com menores encargos mensais, e a adoção de medidas para conter custos e que visam otimizar as receitas estão na base da melhoria dos resultados.

Apesar das melhorias, sublinhou, existe uma “fragilidade na liquidez” da empresa, resultante de dívidas antigas, que estão a ser regularizadas.

“A TACV está a recuperar a credibilidade e a confiança dos fornecedores e pugnará por assegurar a continuação de melhorias de desempenho operacional e financeiro que permitam atingir a normalização das responsabilidades”, afirmou.

A administração acredita, por isso, que pode alcançar a sustentabilidade, com a adoção de “um conjunto de orientações sólidas e coerentes.

Uma delas é a do programa de saídas voluntárias para trabalhadores com idade igual ou superior a 55 anos, cujo prazo termina a 30 deste mês, e que visa “atingir os parâmetros desejados” na “consolidação da organização” da empresa.

Com a venda dos dois “ATR 72”, que estão alugados à própria empresa, a frota da transportadora aérea cabo-verdiana passa a contar com um “Boeing 757”, um “Boeing 737-800”, maioritariamente para os voos internacionais, e um “ATR 42”, para os internos.

Das nove ilhas habitadas do arquipélago cabo-verdiano, quatro têm aeroportos internacionais – Santiago (Cidade da Praia), Sal, São Vicente e Boavista – e três aeródromos – Fogo, Maio e São Nicolau. As da Brava e de Santo Antão não dispõem de qualquer infraestrutura aeroportuária, sendo alcançadas apenas de barco.

 

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