Ministros e vice-ministros das 21 economias da Cooperação Económica da Ásia-Pacífico (APEC) adotaram a Declaração de Macau para desenvolver o turismo na região, que deverá atingir 800 milhões de turistas até 2025.
O documento foi aprovada durante a 8.ª Reunião Ministerial de Turismo da APEC, que se realizou no fim de semana na RAEM, e vai ser apresentada em Pequim, em novembro, por ocasião do Fórum de Cooperação Ásia-Pacífico daquela organização.
“Ao removermos as barreiras e melhorarmos a integração do mercado de turismo da Ásia-Pacífico, a APEC pode atingir o novo objetivo de 800 milhões de turistas até 2025”, disse durante o evento o vice-primeiro-ministro da China, Wang Yang.
O objetivo traçado na Declaração de Macau é mais do dobro dos números atuais, já que as economias membros da APEC receberam 355 milhões de turistas internacionais em 2013, segundo dados do World Travel and Tourism Council.
O diretor da Administração Nacional de Turismo da China, Shao Qiwei, referiu como prioridades a facilitação das viagens, a inovação tecnológica na gestão e o desenvolvimento de destinos de turismo sustentável com baixas emissões de carbono.
“Os membros da APEC pretendem trabalhar na melhoria dos processos de vistos e encurtar o tempo de espera para os passageiros nos aeroportos, para ajudar a impulsionar o crescimento da indústria do turismo. Ao melhorar o processamento de vistos, a APEC tem a ganhar até 57 milhões de chegadas de turistas internacionais adicionais em 2016 e estima-se que 2,6 milhões novos postos de trabalho”, referiu o bloco em comunicado.
Shao Qiwei destacou a região da Ásia-Pacífico como o mercado de turismo que mais cresce a nível mundial e observou o dinamismo da China enquanto mercado emissor. “Estimamos que 101 milhões de turistas chineses viajem este ano para fora da China”, disse.