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Médicos marcam greve para 24 de outubro, dia em que há paralisação geral da Função Pública

No dia em que a ministra da Saúde está a receber os sindicatos dos médicos e dos enfermeiros para apresentar três decretos de lei, Federação Nacional dos Médicos anuncia greve nacional para o mesmo dia em que haverá greve geral da Função Pública, decretada pela Frente Comum.

A presidente da Federação Nacional dos Médicos, Joana Bordalo e Sá, confirmou ao DN que a estrutura decretou greve nacional para o dia 24 outubro, precisamente o dia para o qual a Frente Comum também decretou greve geral da Função Pública. Joana Bordalo e Sá explicou ao DN que a decisão de avançar para greve neste dia serve para “salvaguardar” todos os médicos que também queiram manifestar a sua “insatisfação” com o que se está a passar no Serviço Nacional de Saúde (SNS), acrescentando: “A Fnam avança para esta decisão perante o que foi hoje demonstrado pela tutela: falta de diálogo e de respeito pelos profissionais e pelos utentes do SNS. Por isso mesmo, decretámos greve em todo o território nacional e ilhas no dia 24 de outubro”.

Uma greve que considera ser, mais uma vez, “um grito de alerta” para o que “Ama Paula Martins e o governo de Luís Montenegro estão a fazer ao SNS”, sublinhando ainda “fazemos isto em nome de todas as grávidas que tiveram os seus bebés nas ambulâncias ou no chão da rua e por todos os cidadãos que merecem um SNS público digno. Vamos continuar a lutar por isto”.

O anúncio surge nesta quinta-feira, dia 16, quando a ministra da Saúde tinha agendado para a parte da manhã várias reuniões com os sindicatos representativos de profissionais do SNS, nomeadamente dos médicos e dos enfermeiros, para dar a conhecer três decretos de lei que envolvem mexidas em matérias laborais.

Tal como o DN já tinha noticiado esta semana, a ministra levou para cima da mesa os projetos de Decreto-Lei referentes às novas regras de contratação de profissionais tarefeiros, com o objetivo de reduzir o uso deste tipo de profissionais, à criação de urgências regionais no país, bem como o da criação dos chamados Centros de Elevado Desempenho, uma espécie de Centros de Responsabilidade Integrada nos hospitais, mas só para área da Ginecologia-Obstetrícia. Segundo apurou o DN, legislação que envolve mexidas em matérias laborais que exigem, pelo menos, que os sindicatos sejam informados sobre o seu conteúdo.

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