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Cancelamento virou arma na mão de grupos políticos, diz criador do Porta dos Fundos

Em cartaz com peça, Antonio Tabet afirma que patrulha virtual é autoritária e usada tanto pela esquerda quanto pela direita

Foi na pele de um sujeito racista, machista, homofóbico —e um tanto burro— que Antonio Tabet estreou nos palcos, em setembro do ano passado. Na peça “Protocolo de Segurança“, o humorista dá vida a Peçanha, um policial de poucos escrúpulos e muitos preconceitos.

Apesar das falhas de caráter —ou talvez por causa delas—, o personagem já levou mais de 20 mil pessoas aos teatros. Após temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, a peça vai passar por cidades como Natal, Fortaleza, Recife, Belo Horizonte e Curitiba a partir de abril.

Para Tabet, o personagem é uma forma de exorcizar problemas que permeiam o Brasil. “Humor é uma maneira de informar e conscientizar. Mas, para isso, precisa cutucar e botar o dedo na ferida”, diz o ator. “Tenho muitas críticas a pessoas que querem abafar qualquer tipo de discussão. A gente precisa jogar luz inclusive sobre os nossos problemas.”

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