Wang, que também é membro do Politburo do Comité Central do Partido Comunista da China, fez estas declarações ao reunir-se com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, na sexta-feira, durante a Conferência de Segurança de Munique.
Wang afirmou que a China é uma força para a manutenção da paz e da estabilidade. Ele destacou que o país é o maior contribuinte de pessoal para operações de paz entre os membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) e o segundo maior contribuinte financeiro para as operações de paz da ONU.
Em questões de paz e segurança, a China apresenta o melhor histórico entre os grandes países, acrescentou. Em meio à escalada dos conflitos geopolíticos em curso, Wang pediu que a NATO mantenha o seu compromisso com o papel de organização defensiva regional e contribua de forma construtiva para a paz global e regional.
Rutte reconheceu a China como uma grande nação com notáveis conquistas de desenvolvimento. Ele afirmou que a NATO, enquanto organização defensiva regional, não tem intenção de se expandir para a Ásia e não o fará. Rutte acrescentou que a NATO está disposta a melhorar o diálogo e a comunicação com a China para aprofundar a compreensão e a confiança mútua.
As duas partes trocaram opiniões sobre a crise na Ucrânia. Rutte disse que a NATO valoriza muito a influência e o papel da China e espera que este país desempenhe um papel significativo na promoção imediata de uma solução pacífica para o conflito Rússia-Ucrânia.
Wang elaborou os princípios e a posição da China, reafirmando o compromisso da nação em continuar a trabalhar com todas as partes para desempenhar um papel construtivo na promoção de uma solução política para a crise e na construção de uma estrutura de segurança equilibrada, eficaz e sustentável na Europa.
Plataforma com Xinhua