O jovem foi morto com um único tiro na madrugada de 20 de novembro. O delegado Gabriel Tadeu Brienza Viera, do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), entendeu que apesar de Acosta reagir a abordagem policial, Macedo “assumiu o risco do resultado morte, porque usou ilegitimamente a arma de fogo para repelir uma suposta ameaça ao seu parceiro de viatura [um soldado da PM]”.
A decisão pela prisão ou não do PM cabe a Justiça. João Carlos Campanini, advogado do soldado, disse que não há motivos para a decretação da prisão. “A defesa não verifica os requisitos da prisão preventiva no pedido. Sendo a liberdade regra do processo penal brasileiro, apenas se deve decretar essa medida extrema quando de fato houver efetiva e imediata necessidade”, afirmou ele.
O caso aconteceu dentro de um hotel na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. A ação ocorreu após o estudante dar um tapa no retrovisor da viatura onde estava Macedo. O soldado perseguiu Acosta até a hospedaria, onde disparou. A cena foi gravada por uma câmera no local e pela câmera corporal usada pelo policial.
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