Na ocasião, Martins apareceu durante transmissão de uma audiência remota do Senado fazendo um gesto com a mão semelhante a um “OK” invertido, juntando as pontas do polegar e do indicador e esticando os demais.
Na denúncia, o Ministério Público Federal (MPF) apontou que o gesto é um símbolo do movimento supremacista branco, conhecido como White Power (WP): os três dedos esticados formam o “W”, e o polegar e o indicador unidos, em prolongamento do punho, o “P”.
A pena determinada a ele foi de 850 horas de prestação de serviços, R$ 22 mil em multas e R$ 30 mil em danos morais coletivos. Procurada pela Folha, a defesa de Filipe Martins chamou a sentença de “um ataque frontal aos fundamentos mais elementares do Direito Penal e, lamentavelmente, até da lógica básica”.
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