O Índice de Gestores de Compras (PMI, na sigla em inglês) situou-se nos 49,8 pontos, em setembro, contra 49,1, no mês anterior, e acima das expectativas dos analistas, que apontavam para 49,4 pontos.
Neste indicador, uma marca acima do limiar de 50 pontos representa um crescimento da atividade no setor, em comparação com o mês anterior, enquanto uma marca abaixo indica contração.
Entre os cinco subíndices que compõem o PMI da indústria transformadora, o único que se manteve na área da expansão foi a produção, enquanto as novas encomendas – chave para medir a procura -, as matérias-primas armazenadas, o emprego e os prazos de entrega caíram todos abaixo do limiar dos 50 pontos.
Zhao Qinghe, estatístico do NBS, atribuiu o “declínio do nível de prosperidade” a fatores como as “temperaturas elevadas e a chuva” no nono mês do ano.
“A produção e a procura abrandaram”, disse Zhao, que sublinhou ainda que os índices de preços de compra das principais matérias-primas e a produção fabril se mantiveram em níveis baixos durante dois meses consecutivos, afetados por “flutuações significativas nos preços de mercado”.
No entanto, o estatístico apontou também dados positivos, como o facto de o PMI das grandes empresas industriais ter permanecido em território expansionista ou o aumento registado em setores como o fabrico de produtos de alta tecnologia.
O NBS também divulgou hoje o PMI para o setor não transformador, que mede a atividade nos serviços e construção, e que desacelerou de 50,3 pontos, em agosto, para 50, em setembro. A construção acelerou de 50,6 para 50,7 pontos, enquanto os serviços registaram uma contração de 50,2 para 49,9 pontos.
O PMI composto, que combina a evolução das indústrias transformadoras e não transformadoras, aumentou de 50,1 em agosto para 50,4 pontos, em setembro.
Plataforma com Lusa