Lessa cumpre pena desde 2019 em um presídio de segurança máxima de Campo Grande (RJ). O acordo realizado com a PF ainda precisa ser homologado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), o que indica que algum citado pelo ex-PM possui foro privilegiado, como Brazão.
Ainda de acordo com o “Intercept Brasil”, a principal hipótese para que Brazão ordenasse o assassinato de Marielle seria por vigança contra o ex-deputado estadual pelo PSOL Marcelo Freixo, hoje filiado ao PT e atual presidente da Embratur (Empresa Brasileira de Turismo), pois ela trabalhou com o ex-parlamentar durante 10 anos até ser eleita vereadora, em 2016.
Antes de ser conselheiro do TCE-RJ, Brazão foi filiado ao MDB e obteve cargos de vereador e deputado estadual por cinco mandatos consecutivos. Quando atuava na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), entrou em algumas disputas sérias com Marcelo Freixo. Inclusive, Domingos chegou a ser citado, em 2008, no relatório final da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das milícias, presidida pelo então psolista.
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