Os custos do Seminário de Alto Nível e da Semana Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa, durante as comemorações do 20.º Aniversário do Fórum Macau, mantiveram-se nas 9.3 milhões de patacas. O Fórum assume a verba como contenção de custos, uma vez que este ano foi “retomada a vinda de artistas do exterior, interrompida pelos anos de pandemia, e contando pela primeira vez com a participação da Guiné Equatorial. Foi ainda acrescentada uma exposição de fotografia artística “Mosaicos Sino-Lusófonos”, inaugurada em Macau, no dia 9 de novembro e, pela primeira vez, em Hengqin, em dezembro. Apesar da realização de novas atividades e do acréscimo de um país, a despesa da Semana Cultural não foi aumentada e corresponde ao orçamento das passadas edições antes da pandemia”, conclui o Fórum em respostas enviadas ao PLATAFORMA.
Promoção “muito abaixo”
O nosso jornal ouviu críticas de empresas Media – no PLATAFORMA a publicidade foi zero – mas também por parte do público potencial, e até de delegados do Fórum, sobre a falta de promoção como parte dos motivos pelo qual a adesão do público foi claramente escassa. “Muito abaixo do que é preciso para realçar o valor estratégico do Fórum”, comenta um delegado sob anonimato.
Os eventos concentraram-se este ano na Torre de Macau. Na parte de trás, com frente de rio, mas longe da vista dos transeuntes. O PLATAFORMA sabe que o local levantou dúvidas, mesmo entre a organização, tendo sido discutidas opções como o Leal Senado ou a Praça do Lago Sai Van, onde se realiza o Festival da Gastronomia. Por um ou outro motivo, sugestões rejeitadas. Esclarece o Fórum que “a Semana Cultural já se realizou em vários locais”. Não tendo local escolhido para a próxima edição, “são expectáveis novidades a respeito”.