“Já não estamos a transferir armas para a Ucrânia, porque estamos agora a equipar a Polónia com armas mais modernas”, disse Mateusz Morawiecki, questionado por um jornalista sobre se Varsóvia iria continuar a apoiar Kiev, apesar da falta de acordo sobre as exportações de cereais.
A Polónia tem sido um dos países que têm apoiado a Ucrânia após a invasão russa em fevereiro de 2022 e é um dos principais fornecedores de armas de Kiev. O país acolhe também cerca de um milhão de refugiados ucranianos, que beneficiaram de vários tipos de ajuda estatal.
As tensões entre Varsóvia e Kiev, desencadeadas pela proibição da Polónia às importações de cereais ucranianos para proteger os interesses dos seus agricultores, intensificaram-se nos últimos dias.
A invasão da Ucrânia pela Rússia fechou as rotas marítimas do Mar Negro utilizadas antes da guerra, fazendo com que a UE se tornasse uma importante rota de trânsito e destino de exportação para os cereais ucranianos.
Em maio, a UE concordou em restringir as importações para a Bulgária, Hungria, Polónia, Roménia e Eslováquia, procurando proteger os agricultores desses países que culpavam as importações pela queda dos preços nos mercados locais.
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