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“Vai ser dramático”. À espera de “prejuízo enorme” com a JMJ

Protegido do Sol com um chapéu de palha, Fernando Ribeiro Rosa percorre, em passo rápido, os acessos entre o Largo dos Jerónimos e o Jardim Vasco da Gama, em Belém. A poucos dias do arranque da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), trabalhadores da Câmara de Lisboa erguem bandeiras da JMJ, seguranças privados guardam o material que se amontoa nas laterais do relvado. São caixas, placas de madeira, tubos, ferramentas, prontos para começarem a ser montados. Quando estiverem no relvado, serão os 150 confessionários que vão formar o Parque do Perdão da JMJ.

Fernando Ribeiro Rosa antevê “o fim do relvado” do Jardim Vasco da Gama. “Vai ficar tudo estragado, vai ser um prejuízo enorme”, afirma o autarca, lembrando que além do Parque do Perdão, haverá na zona de Belém, uma feira vocacional – serão os dois eixos da chamada Cidade da Alegria. Do outro lado da rua, a Praça do Império acolherá o Festival da Juventude, onde são esperadas cerca de 20 mil pessoas. Na freguesia de Belém, ficarão ainda alojados cerca de 6 mil peregrinos, distribuídos por escolas, famílias de acolhimento e um parque de campismo provisório nos campos de treinos do Belenenses. O presidente da junta de freguesia garante que será “uma loucura de gente, como nunca visto” em Belém. Por isso, Fernando Ribeiro Rosa decidiu dar “tolerância de ponto” também no dia 2 de Agosto, aos trabalhadores da junta, com excepção do sector da higiene urbana e das brigadas de intervenção rápida, responsáveis por pequenas reparações. O autarca tomou também uma “medida impopular” – o cancelamento dos campos de férias, na semana da JMJ.

Com a previsão do tempo quente, a junta de freguesia vai ainda distribuir paletes de água pela polícia e trabalhadores da recolha de lixo. No caso destes funcionários, foi acrescentado um turno – serão três em vez dos habituais dois, uma vez que se espera “muito lixo” com tantas pessoas. “Estamos também a reparar os bebedouros espalhados pela freguesia”, adianta Fernando Ribeiro Rosa, que em alguns locais onde os peregrinos ficarão alojados, deu indicação para que as mangueiras possam ser usadas como chuveiros, pelos homens, permitindo às “senhoras tomar banho mais recatadas”.

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