O BNU, do grupo Caixa Geral de Depósitos, organizou um seminário para divulgar as conclusões das recentes reuniões, em Pequim, da Assembleia Popular Nacional e da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, anunciou hoje o banco.
O seminário “faz parte da missão contínua do banco de promover uma aprendizagem eficiente e fortalecer amplamente o conhecimento dos funcionários sobre o ambiente de negócios e o desenvolvimento nacional [da China] para melhor garantir e promover a implementação bem-sucedida de ‘um país, dois sistemas’”, de acordo com um comunicado enviado pelo Banco Nacional Ultramarino (BNU).
A instituição bancária salientou que esta iniciativa acontece num momento em que o território “entra numa nova era e procura maiores oportunidades de desenvolvimento, com foco em servir as necessidades” da China, “concretizar os pontos fortes de Macau e integrar o desenvolvimento da própria cidade com o desenvolvimento global do país”.
Cerca de 100 pessoas participaram no encontro, que decorreu na segunda-feira, entre responsáveis e funcionários do BNU, bem como representantes do Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China e do Gabinete de Ligação do Governo Central no território, acrescentou.
O BNU, um dos dois bancos emissores da moeda da região, indicou que esta foi “a primeira vez que um banco local português” organizou “um seminário” sobre o “Espírito das ‘Duas Sessões'”, em Macau.
As “duas sessões” referem-se às reuniões da Assembleia Popular Nacional (APN), órgão legislativo máximo do país, e da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), sem poderes legislativos, em março.
A APN, com quase três mil delegados, elegeu o Presidente chinês, Xi Jinping, para um terceiro mandato como chefe de Estado, e a nova equipa governativa. Em outubro passado, Xi obteve um terceiro mandato inédito como secretário-geral do Partido Comunista Chinês.