Billy Kenny está longe de ser um nome famoso no futebol mundial, mas chegou a cotar-se como uma das grandes esperanças do Everton. Na temporada 1992/93, ainda jovem, começou a dar sinais na primeira equipa, mas dois anos depois colocou um ponto final na carreira devido ao consumo de álcool e drogas.
“Nunca tinha bebido uma cerveja até subir para a equipa principal do Everton. Era uma espécie de padrão. Senti que tinha que encaixar-me na equipa porque eu era apenas uma criança na altura. Foi então que bebi álcool e consumi cocaína durante 25 anos sem parar. Foi mesmo sem parar. Estou surpreendido por ainda estar vivo. Limitava-me a levantar, consumia, tinha dois dias de bebedeira, três dias de bebedeira, dois dias de sono, comia comida chinesa e voltava ao mesmo”, declarou numa entrevista ao Liverpool Echo.
“A pior parte para mim foi meter o meu pai e a minha mãe nisto tudo porque eu estava completamente fora de mim. Agora, quando penso no que fiz o meu pai e a minha mãe passarem… Fui egoísta. Só queria bebida e drogas. Esse é o meu maior arrependimento e não vai embora: o que fiz ao meu pai e à minha mãe. O meu pai adora futebol, mas houve um momento em que não podia sair de casa porque perguntavam por mim em todos os sítios que ele frequentava: ‘O Billy está bem?’ Aquilo matava-o”, lembrou.
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