Cristiano Ronaldo está a um passo de assinar um contrato milionário com o Al Nassr, da Arábia Saudita, que lhe vai render cerca de 500 milhões de euros em duas épocas e meia – já estará em Riade em negociações. Mas caso o casamento aconteça, esta união pode vir a criar um grande imbróglio com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), uma vez que as notícias difundidas ontem em Espanha indicam que o acordo com os sauditas implica que se torne embaixador da candidatura árabe ao Mundial 2030… a mesma prova para a qual Portugal já apresentou um projeto em conjunto com Espanha e Ucrânia. Ou seja, pode vir a existir um verdadeiro conflito de interesses.
As várias fontes ouvidas pelo DN não acreditam que este cenário (de se tornar embaixador de uma candidatura saudita contra Portugal) venha a acontecer, até porque esta transferência para o Al Nassr surge num altura em que Ronaldo é mais questionado do que nunca – inclusive na imagem de bom profissional que sempre teve e cativou -, está de costas voltadas para Jorge Mendes – empresário e amigo desde sempre nada tem a ver com este negócio, segundo soube o DN – e depois da saída de Fernando Santos do comando da seleção em claro conflito com o capitão.
Não só a imagem de CR7 a jogar na liga saudita poderá ser um forte aliado da candidatura dos árabes (ainda não avançou oficialmente), como a verificar-se que o capitão português daria a cara, isso iria abrir feridas no seio da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), uma vez que irá contra o desejo de Portugal organizar o Campeonato do Mundo de Futebol pela primeira vez.
Leia mais em Diário de Notícias