Essa polícia “não tem nada a ver com o poder judicial”, sublinhou Montazeri ao fazer o anúncio no sábado à noite, citado pela agência de notícias iraniana ISNA.
Os analistas consideram o fim da polícia da moralidade como uma cedência ao movimento popular de protesto que o país vive há três meses.
Montazeri explicou que o judiciário continuará a fiscalizar o comportamento em nível comunitário e destacou que o vestuário feminino continua a ser muito importante, principalmente na cidade sagrada de Qom, ao sul de Teerão.
“O mau ‘hijab’ (véu islâmico) no país, especialmente na cidade sagrada de Qom, é uma das principais preocupações do poder judicial, bem como da nossa sociedade revolucionária, mas se deve notar que a ação legal é o último recurso e medidas culturais precedem qualquer outro”, justificou Montazeri em discurso em encontro com clérigos em Qom.
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