A equipe de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem conversado com o ex-comandante do Exército Edson Pujol e o ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva durante a transição.
De janeiro de 2019 a março de 2021, Pujol e Azevedo estiveram no governo Bolsonaro. Em uma crise militar sem precedentes desde a década de 1970, o mandatário demitiu o então ministro da Defesa. Pujol e os comandantes da Marinha e da Aeronáutica pediram demissão em seguida.
Bolsonaro queria maior subordinação das Forças Armadas ao seu governo, e a Defesa, sob Azevedo, buscou manter algum distanciamento do Planalto. Segundo interlocutores do agora ex-ministro, esse é o motivo de ele ter enfatizado, em sua nota de saída, que considera ter preservado durante sua gestão as Forças Armadas como instituições de Estado.
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