O Exército dos Estados Unidos matou esta quarta e quinta-feira llíderes do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria, em diferentes operações, uma delas envolvendo tropas transportadas de helicóptero até um território controlado por Damasco
Essa operação ocorreu ontem no nordeste da Síria, e a segunda aconteceu hoje, com um ataque aéreo no norte daquele país, explicou o comando americano para o Oriente Médio (Centcom).
“Nesta quarta-feira à noite, as forças dos Estados Unidos conduziram uma operação de helicóptero perto de Qamishli, contra Rakan Wahid al-Shamri, líder conhecido por facilitar o contrabando de armas e o transporte clandestino de combatentes”, anunciou o Centcom. “O indivíduo alvo foi morto e um de seus companheiros ficou ferido. Dois outros companheiros foram detidos.”
O comando acrescentou que nenhum militar americano ou civil foi ferido na operação. Na noite de hoje, o Centcom relatou um segundo ataque, dessa vez aéreo, que matou dois líderes do EI, entre eles Abu-Hashum al-Umawi.
Líder da coalizão internacional antijihadista naquela área, os Estados Unidos não haviam realizado uma operação de helicóptero na área controlada pelo governo sírio desde o início da guerra, em 2011.
A TV estatal síria informou que “as forças de ocupação americanas realizaram uma operação de pouso com vários helicópteros” na província de Hassake (nordeste) “e mataram uma pessoa”.
A aldeia de Muluk Saray, alvo da operação, fica a 17 km da cidade de Qamishli e está sob o controle das forças sírias, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), com sede em Londres. Essa foi a primeira operação desse tipo em uma área controlada pelo governo sírio, destacou o observatório.
Os Estados Unidos continuam a focar nos líderes do grupo jihadista, que, embora derrotado em 2017 no Iraque e em 2019 na Síria, continua a realizar ataques, por meio de células adormecidas nesses dois países.
