Troço Pocinho-Barca d”Alva pode ter impacto económico de 84,2 milhões de euros, segundo o estudo para a sua reabilitação que é apresentado, esta segunda-feira, em Freixo de Espada à Cinta. Se avançar, permitirá criar 4724 empregos na fileira do turismo.

Reabilitar o troço da linha ferroviária do Douro, entre o Pocinho e Barca d”Alva, vai custar cerca de 75 milhões de euros. O estudo de viabilidade económica refere que a via-férrea é rentável do ponto de vista económico, com benefícios previstos de mais de 84 milhões de euros. Por outro lado, vai permitir criar mais de 4700 empregos na área do turismo.
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O estudo foi desenvolvido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e pela Infraestruturas de Portugal. Está a ser apresentado esta segunda-feira na Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta, no distrito de Bragança, numa sessão que conta com as presenças do ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, e da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.
De acordo com o estudo de viabilidade, a linha Pocinho-Barca d”Alva vai gerar dois tipos de benefícios: o primeiro, avaliado em “28,4 milhões de euros”, resulta, essencialmente, da “melhoria da mobilidade, da qualidade ambiental e da redução da sinistralidade junto da população residente e visitante”.