Segundo dados de um estudo feito pelo centro da Escola de Medicina da Universidade de Washington para a OMS e apresentado em Telavive, houve um aumento significativo de 307 por cento nos novos casos de covid de longo prazo identificados entre 2020 e 2021
Pelo menos 17 milhões de pessoas nos 53 estados-membros da região europeia da Organização Mundial da Saúde (OMS) sofreram “covid prolongada nos dois primeiros anos da pandemia“, foi anunciado esta terça-feira, 13 de setembro.
De acordo com uma pesquisa apresentada na reunião anual do Comité da OMS para a Europa em Telavive, Israel, mais de 17 milhões de pessoas na região europeia teriam experimentado “uma condição pós-covid-19, também conhecida como covid prolongada“, sofrendo “uma duração dos sintomas de pelo menos três meses em 2020 e 2021”
Segundo dados de um estudo feito pelo centro da Escola de Medicina da Universidade de Washington para a OMS e apresentado em Telavive, houve um aumento significativo de 307 por cento nos novos casos de covid de longo prazo identificados entre 2020 e 2021.
As mulheres, segundo o estudo, “têm mais possibilidades que os homens de ter covid longa”, enquanto “o risco aumenta drasticamente” quando se trata de pacientes graves com covid-19. Nestes casos, uma em cada três mulheres pode sofrer de covid persistente, o mesmo que um em cada cinco homens.
“Esses dados destacam a necessidade urgente de mais análise, mais investimento, mais apoio e mais solidariedade” com aqueles que sofrem de covid prolongada”, disse Hans Henri P. Kluge, diretor regional da OMS para a Europa, no segundo dia da 72ª reunião do Comité Regional da OMS para a Europa, que começou segunda-feira e termina na quarta-feira.
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