A economia da zona euro parece estar à beira de uma nova recessão em 2023 (quebra de 1,7%), admitiu ontem o Banco Central Europeu (BCE), que fez contas ao cenário de uma guerra prolongada da Rússia contra a Ucrânia.
Num quadro menos mau, em que a guerra não dura tanto, a área da moeda única aguenta-se, mas a retoma perde força: cresce 2,8% este ano e 2,1% no próximo. Em março, logo no início do conflito, era 3,7% e 2,8%, respetivamente.
Seja como for, as taxas de juro do banco central (e todas as outras por arrasto) sobem sempre em qualquer dos cenários, mas quanto maiores forem as pressões inflacionistas, mais o BCE terá de acelerar o agravamento do custo do dinheiro ao longo este ano, pelo menos, revelou a autoridade monetária.
A última leitura da inflação (do Eurostat) deu uma subida de preços recorde na zona euro superior a 8%. O objetivo do BCE é manter a inflação à volta de 2% no médio prazo.
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