A informação das petrolíferas foi avançada esta segunda-feira (18), em Luanda, à imprensa, pelo director-geral da Totalenergies em Angola, Olivier Jouny, no final do encontro que manteve com os deputados da 5ª Comissão de Economia e Finanças da Assembleia Nacional.
“Estamos a trabalhar com outras companhias petrolíferas que operam em Angola, para lançar um novo consórcio, que permitirá levar mais gás à fábrica LNG, sediada na vila petrolífera do Soyo”, afirmou Olivier Jouny.
O director-geral da Totalenergies anunciou, com efeito, a recuperação dos Blocos 20 e 21 na Bacia do Cuanza, bem como do Bloco 29, na Baía do Namibe, para tentar encontrar petróleo e gás. Indicou que prosseguem as pesquisas de fronteira em novas bacias, incluindo nos Blocos 17 e 32.
Olivier Jouny falou aos deputados dos principais projectos em curso e em carteira, além das questões ligadas aos níveis de produção do crude nos diferentes blocos onde opera.
O encontro entre deputados e a direcção da companhia petrolífera Totalenergies decorreu no âmbito das consultas públicas feitas pelo Parlamento aos grandes contribuintes da economia nacional.
Aos deputados o director-geral da Totalenergies informou que a companhia vai alargar a carteira de projectos nos Blocos 17 e 32, no domínio das energias renováveis. Referiu-se, a propósito, sobre o projecto da companhia, em alargar, cada vez mais, a instalação de bombas de combustível ao nível do território nacional.
Falou ainda do projecto solar em curso com a parceria da petrolífera angolana Sonangol, para beneficiar do fornecimento de energia eléctrica às populações das províncias do Huambo e Huíla. Nesta última região, referiu, o projecto solar produzirá 40 Megawatts.
Olivier Jouny tranquilizou os deputados ao prometer que a companhia, no quadro da actividade no país, pretende reduzir o impacto nas emissões de gás estufa. “Vamos fazer tudo para operar de maneira diferente em Angola, salvaguardando o ambiente, no quadro do Acordo de Paris, recentemente rubricado por Angola”, reforçou.
O director-geral da Totalenergies, apesar de reconhecer o potencial de biocombustíveis no país, disse que a companhia vai procurar alargar e diversificar as fontes para a obtenção das “energias limpas”.
Sublinhou que a Totalenergies, que detém 45 por cento da produção petrolífera nacional, também vai prosseguir com investimentos para proporcionar mais empregos, sobretudo, para os jovens.
Leia mais em Jornal de Angola