Num artigo recentemente publicado na revista do Instituto Português de Relações Internacionais, da Universidade Nova de Lisboa, o investigador e professor catedrático da Universidade Autónoma de Lisboa, Luís Tomé, defende que o projecto “uma faixa, uma rota” é um dos mais “emblemáticos” da era Xi Jinping, um “modelo paradigmático” e um “poderoso instrumento” para reforçar a presença de Pequim a nível regional
Qual a estratégia que Xi Jinping pretende levar a cabo no país para os próximos tempos a nível diplomático? Nesta nova era em que a China cimenta progressivamente o seu poder a nível mundial, o projecto de “uma faixa, uma rota” torna-se cada vez mais importante. Esta é uma das conclusões do artigo “A grande estratégia da China de Xi Jinping: Objectivos, poder nacional abrangente e políticas”. Luís Tomé considera que este projecto “é a mais emblemática das iniciativas” da China de Xi Jinping, sendo este um “modelo paradigmático da ‘xiplomacia’” e um “poderoso instrumento para reforçar a cooperação de Pequim com países e grupos regionais”.
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No artigo, publicado na última edição da revista do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa, dedicada à China, pode ler-se que a iniciativa “uma faixa, uma rota” contribui “para a China de Xi diversificar rotas de abastecimento e escoamento, aumentar o seu peso económico, comercial e financeiro sobre os países e as regiões envolvidos e, naturalmente, incrementar a sua influência política e os seus fins geo‐ políticos e geoestratégicos”.
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