Militares portugueses colocados “sob as ordens do plano da NATO”. Assim, o Conselho Europeu vai também discutir sanções
Depois de condenar veementemente a ação militar da Rússia em território ucraniano, António Costa anunciou que o Governo terá, esta quinta-feira, reuniões do Conselho Europeu para decidir as sanções a aplicar ao país de Putin e discutir a possibilidade de colocar os militares portugueses sob o plano da NATO. Contudo, assegura Costa, não vai intervir na Ucrânia.
“Vamos decidir a medida de empenho de forças que a NATO adotará para proteger todos os países que têm fronteira com a Ucrânia ou que estão na vasta região que se estende da Islândia à Turquia. Então, Portugal integra as forças de ração rápida da NATO e teremos um conjunto de elementos que estão prontos para, se for essa a decisão, serem colocados sob as ordens do plano da NATO para a realização dessas missões. Serão missões de dissuasão”, explicou o primeiro-ministro.
Costa deixou também uma palavra de confiança a todos os ucranianos.
“Contarão com toda a nossa solidariedade. Têm sido muito bem-vindos”, acrescentou.
António Costa entende que “é cedo para fazer avaliações” sobre mudanças no Orçamento do Estado para o próximo ano e, nesta altura, é importante perceber “quanto tempo o conflito vai durar” e “as sanções que a União Europeia vai aplicar”.
“Portugal é menos dependente do que outros Estados, em matéria de energia, da Rússia. Esperamos que esta seja uma ocasião para que a UE perceba é importante diversificar as fontes de abastecimento e a necessidade de acelerar o processo de descarbonização”, acrescenta.
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