Estudo procurou perceber porque é que as esponjas reúnem mais bactérias que as placas em laboratório. Eis a explicação e o pedido que é feito à indústria
Há um utensílio de cozinha campeão dos germes. Mais do que a sujidade, são mesmo as componentes da esponja que a tornam num viveiro de bactérias mesmo à mão de semear e na cozinha. A conclusão emerge de um estudo levado a cabo pela Universidade de Duke e publicado na revista Nature Chemical Biology.
De acordo com os investigadores, há espécies de bactérias que prosperam sozinhas, mas outras que o fazem em ambientes mais diversos, como no caso das esponjas que habitual e tradicionalmente são usadas na cozinha.
Para esta pesquisa, foram monitorizados 80 tipos diferentes de bactérias E. coli em placas de Petri, no laboratório. As conclusões sugeriram que os ambientes estruturais com grandes espaços, ao contrário dos isolados, podem ajudar os micróbios a prosperar, eliminar aqueles que precisam de ambientes mais solitários e fazer crescer os que se desenvolvem melhor em clima de interação.
O teste do utensílio de cozinha campeão dos germes foi aplicado a uma vulgar esponja de cozinha, que conseguiu, no fim da experiência, reunir mais micróbios do que qualquer outro equipamento que tinha sido usado em laboratório.
Leia mais em Delas