As diretrizes, publicadas na terça-feira, para “reforçar a gestão dos jogadores de futebol” visam tornar os futebolistas “modelos positivos para a sociedade” e recomendam àqueles que já têm tatuagens para as removerem.
A proibição aplica-se aos jogadores das equipas do país de menores de 20 anos e jovens, mas esta não é a primeira vez que as tatuagens causam controvérsia no futebol chinês: na Taça da China em 2018, muitos jogadores tiveram de cobrir as tatuagens com ligaduras.
“Em circunstâncias especiais […] as tatuagens devem ser cobertas” durante as sessões de treino e competições, de acordo com as diretrizes, nas quais é também proibido o recrutamento de atletas tatuados.
Nas fotografias oficiais da seleção chinesa, tatuagens nos braços de jogadores chineses, como Zhang Xizhe e Zhang Linpeng, foram por vezes apagadas na edição de imagens.
As mesmas diretrizes preveem a organização de atividades de “educação ideológica e política” nas equipas chinesas para reforçar a “educação patriótica” dos jogadores.
A seleção de futebol da China falhou este ano a qualificação para o Mundial de 2022 no Qatar, o que levou à demissão do treinador Li Tie.
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