Entre outros objetos, esta cápsula continha munições da Guerra Civil dos Estados Unidos, entre 1961 e 1865, notas e moedas emitidas pelo governo confederado, jornais, revistas, um almanaque de 1887, livros, uma bíblia e documentos de lojas maçónicas da região.
Um envelope continha duas pequenas esculturas de madeira, símbolos maçónicos de esquadro e compasso e uma bandeira confederada.
Segundo especialistas, estes pedaços de madeira foram cortados de uma árvore que cresceu perto do túmulo do general confederado Thomas “Stonewall” Jackson, noticia a agência AFP.
Para a responsável do departamento de recursos históricos do Estado da Virgínia, Kate Ridgeway, a caixa de cobre de sete centímetros quadrados enterrada em 1887 estava “em condições muito melhores do que as esperadas”.
Um dos livros tinha um marcador com o perfil desenhado do General Robert Lee e a caixa continha ainda um fragmento de uma bomba usada na Batalha de Fredericksburg, conquistada pelo sul confederado em 1862.
O documento mais surpreendente continua a ser o desenho de uma mulher ajoelhada em frente ao caixão de Abraham Lincoln, assassinado em 14 de abril de 1865.
Os colecionadores esperavam, no entanto, a descoberta de uma foto histórica daquele Presidente norte-americano no seu caixão.
A foto, vista como um ‘cliché’, tem sido apresentada como uma bomba histórica capaz de bater recordes no mercado de colecionadores.
Uma cápsula do tempo é um recetáculo que contém objetos ou documentos representativos de uma época, destinado a ser encontrado e aberto por gerações futuras.
A caixa em questão foi encontrada sob o pedestal da imponente estátua equestre do General Robert Lee, líder do exército confederado que defendeu a manutenção da escravatura durante a guerra civil norte-americana (1861-1865), inaugurada em 1890, em Richmond, antiga capital separatista localizada no Estado de Virgínia.
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