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O presidente da França, Emmanuel Macron, viaja nesta quinta-feira (27) para o Ruanda, em visita com a qual pretende “escrever uma nova página” nas relações bilaterais, após um quarto de século de tensões pelo papel desempenhado por Paris no genocídio dos tutsis em 1994.
A questão do papel da França antes, durante e depois do genocídio dos tutsis em Ruanda foi um tema espinhoso durante anos, levando, inclusive, à ruptura das relações diplomáticas entre Paris e Kigali entre 2006 e 2009.
Em março deste ano, foi publicado um relatório, segundo o qual Paris “carrega uma grande responsabilidade por tornado possível um genocídio previsível”, massacres que deixaram mais de 800.000 mortos.
A comissão não encontrou, porém, provas de cumplicidade da França no derramamento de sangue.
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