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O pior acidente nuclear foi há 35 anos e Chernobyl é a imagem do abandono

Catarina Maldonado Vasconcelos

Três décadas depois, é como se os anos não tivessem passado. O pior acidente nuclear da história esteve na origem de um balanço de óbitos ainda inestimável e de um comprometimento da área em torno de Chernobyl por pelo menos 24 mil anos. Os moradores tiveram de sair, mas muitos turistas fazem o percurso inverso só para ver de perto o cenário de devastação.

AUcrânia recorda nesta segunda-feira o pior acidente nuclear da história, ocorrido em Chernobyl há 35 anos. O acidente desencadeou uma contaminação tal que afetou alguns territórios da Europa. Hoje a fábrica atrai turistas de todo o mundo e pode vir a ser inscrita como património da Unesco.

Volodimir Zelenski, Presidente ucraniano, visitará esta segunda-feira a zona de 30 quilómetros ao redor da central nuclear, adianta a AFP.

A 26 de abril de 1986, o reator número 4 da central de Chernobyl, situado a 100 quilómetros de Kiev, explodiu durante um teste de segurança. Ao longo de dez dias, a queima do combustível libertou para a atmosfera elementos radioativos que contaminaram, segundo algumas estimativas, até 75% da Europa, especialmente as então repúblicas soviéticas da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia. As autoridades soviéticas tentaram ocultar o sucedido. Mikhail Gorbachev, líder da URSS à época, não falou publicamente sobre o acontecimento até 14 de maio.

Um total de 116 mil pessoas foi retirado em 1986 dos arredores da central, que permanecem atualmente praticamente inabitados.

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