O Anuário do Futebol Profissional Português adianta ainda que os gastos totais das SAD em 2019-20 foram de 741 milhões de euros e que mesmo num cenário de pandemia o futebol profissional cresceu de 2621 postos de trabalho diretos para 3163.
Os clubes de futebol da Liga Nos pagaram a jogadores e treinadores durante a temporada 2019-20 um total de 335 milhões de euros. Aproximadamente 76% deste montante (244 milhões) corresponde a remunerações dos atletas e 11% aos técnicos. Esta é apenas uma das centenas de conclusões que constam no Anuário do Futebol Profissional Português, produzido pela EY, numa parceria com a Liga Portugal, divulgado nesta quinta-feira, que teve muito em conta os desafios que a indústria enfrentou em plena crise pandémica.
“Os gastos totais das Sociedades Desportivas da Liga NOS foram 741 milhões de euros em 2019-20, um ligeiro aumento de 0,1% comparativamente à época anterior. Os gastos estão altamente concentrados nos três primeiros classificados da competição. A redução da quota dos gastos totais incorrida por estas Sociedades Desportivas deve-se à descida do Sporting CP para o 4.º lugar da Liga NOS [em 2019-20, o FC Porto foi primeiro, o Benfica segundo e o Sp. Braga terceiro classificado]. Os três grandes continuam a representar 75% dos gastos da competição. Cerca de 335 milhões de euros dos gastos totais foram incorridos com pessoal. Aproximadamente 76% deste montante correspondia a remunerações dos plantéis e 11% a remunerações dos treinadores”, pode ler-se no relatório.
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