O comandante-geral da Polícia Nacional considerou, ontem, “estável e tranquila” a situação na localidade de Cafunfo, município do Cuango, província da Lunda-Norte, depois da rebelião protagonizada por um grupo de 300 cidadãos, alegadamente ligados ao Movimento do Protectorado Lunda Cokwe.
O comissário-geral Paulo de Almeida, que se deslocou à vila mineira de Cafunfo para se inteirar do incidente ocorrido na madrugada de sábado, assegurou que a vida voltou à normalidade, depois das forças de defesa e segurança terem conseguido controlar a situação.
Paulo de Almeida disse que a intenção dos 300 insurgentes era invadir e ocupar efectivamente a esquadra da Polícia Nacional, com o objectivo de atentar contra o poder instituído.
“Era uma rebelião que pretendia atentar contra o poder instituído”, afirmou, acrescentando que o grupo estava munido de armas de guerra, objectos contundentes e outros meios de arremesso, que tinham como alvo inicial os agentes da Polícia Nacional.
“Eles vinham para matar e tinham como primeiro alvo os agentes da Polícia Nacional. Mas conseguimos, pontualmente, dar resposta e neutralizar as suas intenções”, assegurou.
O comandante-geral da Polícia Nacional disse que a intenção do grupo era, também, a de retirar os símbolos nacionais, entre os quais a Bandeira da República e, posteriormente, “içar a sua, cuja ideologia ninguém conhece”.
Paulo de Almeida esclareceu que o incidente resultou na morte de seis pessoas ligadas à rebelião, dois dos quais morreram ontem numa das unidades sanitárias de Cafunfo.
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