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TAP sobe salários a administradores. Sindicato chocado

Joana Petiz e Ana Marcela

Governo diz que custos salariais até caíram. TAP prevê cortes de 25% para trabalhadores e despedimentos de mais de mil pessoas. Frasquilho abdicou de aumento.

“Faz o que eu digo, não faças o que eu faço.” É a reação do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) à notícia de aumentos salariais na Administração da TAP enquanto os trabalhadores que não forem despedidos no âmbito da reestruturação terão cortes salariais de 25%. “Não é possível despedir milhares de trabalhadores, reduzir ordenados dos colaboradores em 25% e o mesmo conselho de administração atribuir-se a si próprio um aumento”, sublinham os representantes do pessoal, que questionam “a moral” de administradores que aplicam “cortes por si propostos, empurrando milhares para o desemprego, ao mesmo tempo que veem a sua conta bancária aumentar” e do governo que o legitima, contra “toda a lógica de solidariedade e dos princípios que deveriam servir de exemplo na gestão de uma empresa em reestruturação”.

Os aumentos “contabilizam as novas funções” assumidas pelos administradores e “não implicam acréscimo de massa salarial” total, justifica o ministério liderado por Pedro Nuno Santos, que tutela a TAP e lidera a reestruturação da transportadora.

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