O Grupo Parlamentar da UNITA justificou o voto contra pelo facto de o OGE não apresentar, de modo claro, uma estratégia de política económica para a promoção do crescimento real do PIB no sector não petrolífero.
Segundo a vice-presidente do Grupo Parlamentar, Navita Ngolo, o diploma baseia-se em objectivos cujas metas continuam inatingíveis, na medida em que o cenário macroeconómico do OGE para 2021 traz uma trivial maré de incertezas, dependendo do preço do petróleo no mercado internacional.
A deputada sustentou, ainda, que o partido votou contra por considerar improcedente a inscrição de projectos no OGE, atribuindo valores exíguos sob pretexto de falta de recursos financeiros. “Entendemos esse exercício como um acto de predisposição ao roubo e ao desvio do erário. Entendemos que devem ser inscritos projectos exequíveis e prioritários que contribuam para o relançamento da economia de forma eficaz e eficiente”, sublinhou.
Navita Ngolo explicou que a UNITA não votou contra as dotações orçamentais, mas sim contra a execução ineficaz e ineficiente da gestão das mesmas, que não têm tido um impacto quantitativo, tão pouco qualitativo, na vida dos cidadãos.
Leia mais em Jornal de Angola