À medida que os dias do presidente Donald Trump na Casa Branca chegam ao fim, a sua Administração ordenou uma série de execuções de presos em corredores da morte.
Cinco execuções estão programadas até à posse do presidente eleito Joe Biden a 20 de janeiro. A ordem governamental rompe com um precedente de quase 130 anos.
E se todos os cinco acontecerem, Trump será o presidente com mais execuções de presos em 50 anos de história norte-americana, com um total de 13 execuções de prisioneiros no corredor da morte desde julho deste ano.
As execuções já agendadas devem começar esta semana, começando pelos homicidas Brandon Bernard, de 40 anos, e Alfred Bourgeois, de 56 anos, ambos negros e condenados à morte em Indiana.
O procurador-geral William Barr já afirmou publicamente que o Departamento de Justiça está simplesmente a cumprir a lei, mas críticos já disseram que a medida é preocupante, ocorrendo apenas semanas antes da posse de Biden – que já afirmou querer tentar acabar com a pena de morte. “O que está a acontecer é, realmente, fora da norma, e está a acontecer de uma forma bastante extrema”, disse Ngozi Ndulue, diretora de pesquisa do apartidário Centro de Informações sobre Pena de Morte.