Região lidera ranking per capita de mortes de ativistas, e comunidades sentem as consequências de furacões, secas e enchentes
Quando as ameaças de morte aumentaram, Amaru Ruiz decidiu ir embora. Presidente da Fundación del Río, organização que atua há 30 anos no desenvolvimento sustentável de reservas biológicas na Nicarágua, o ambientalista viu o governo cassar a pessoa jurídica da ONG —o que a impedia de atuar no território— e seus colegas emigrarem por medo.
“Foi uma migração forçada que me fez ficar longe do meu filho, do meu círculo familiar”, diz ele à Folha por videochamada, da Costa Rica. “Ainda assim, continuamos trabalhando do exílio. Com um nível inferior de capacidade, mas seguimos apoiando as comunidades indígenas e monitorando a reserva.”
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