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Investigadores do serviço de Microbiologia e Doenças Infeciosas do Hospital Gregorio Marañón de Madrid descobriram que a reinfeção pelo novo coronavírus numa mulher teve origem numa estirpe diferente do SARS-CoV-2. A segunda infeção foi mais grave do que a primeira e a paciente necessitou de ser hospitalizada.
Apesar de já terem sido descobertos outros casos de reinfeção noutros hospitais, é a primeira vez que há um registo fiável de que “duas infeções independentes ocorreram na mesma pessoa”, salienta Darío García de Viedma, responsável pela descoberta e investigador no serviço de Microbiologia no centro de Madrid.
O estudo centra-se no caso de uma mulher que ficou infetada em abril, sendo que, quatro meses depois, surgiu a reinfeção. A segunda infeção foi considerada mais grave, o que resultou na sua hospitalização.