Pode o Chega juntar-se aos sociais-democratas para formar um bloco de direita (PSD, CDS, Chega, PPM e Iniciativa Liberal) que viabilize uma alternativa de governação na Região Autónoma dos Açores? André Ventura admite que sim.
André Ventura garante que o Chega não viabiliza um governo do PS nos Açores, mas está disposto a firmar um “acordo escrito” com o PSD.
Em entrevista ao TSF e ao Diário de Notícias, o presidente do Chega admite que chamar o PSD “para vir a jogo” (uma das exigências para chegar a acordo nos Açores) visa dar “dignidade” ao processo que iniciou ao apresentar o projeto de revisão constitucional. E nota que o PSD alterou a posição inicial de recusa.
Isto depois de este sábado o secretário-geral adjunto do PS ter desafiado o líder do PSD, Rui Rio, a esclarecer se, nos Açores, os sociais-democratas estão em negociações com o Chega para a constituição de um executivo na região.
O PS venceu as eleições regionais nos Açores tidas no domingo, elegendo 25 dos deputados à Assembleia Legislativa Regional, mas um bloco de direita, numa eventual aliança (no executivo ou com acordos parlamentares) entre PSD, CDS, Chega, PPM e Iniciativa Liberal poderá funcionar como alternativa de governação na região, visto uma junção de todos os parlamentares eleitos dar 29 deputados (o necessário para a maioria absoluta).
A decisão será tomada em articulação entre Chega Açores e direção nacional. Não pode ser “uma decisão solitária”, ressalva, e “ninguém com cartão de militante” irá para o Governo regional.
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