Maioria dos empresários ouvidos pelo INE, em outubro, ainda estavam pouco pessimistas quanto à criação de emprego até final do ano. Grande exceção é o setor dos serviços, onde estão hotéis e restaurantes. Aí o ambiente é muito sombrio, outra vez.
Entre fevereiro e setembro, a economia portuguesa perdeu 83,3 mil empregos, mas os trabalhadores mais jovens, com menos de 25 anos, pagaram a maior fatura da crise pandémica: valem metade do emprego destruído neste período (cerca de 41,6 mil postos de trabalho a menos), indicam cálculos do DN/Dinheiro Vivo com base nos dados divulgados quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os números relativos a setembro ainda são provisórios, mas vários indicadores já disponíveis mostram que a travagem da economia está a ser maior do que se esperava, o que significa que o número final de setembro pode ser maior e que o resto que falta deste ano também possa ser mais negativos nos indicadores do mercado de trabalho.
Num outro estudo, também divulgado na quinta-feira pelo INE, o inquérito de conjuntura às empresas e aos consumidores relativo a outubro, que foi conduzido “entre 1 e 23 de outubro no caso dos inquéritos às empresas”, a maioria dos empresários ouvidos até estavam a ficar menos pessimistas quanto à possibilidade de contratação e de criação de emprego nos próximos três meses.
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