O Presidente da República admitiu, esta sexta-feira, o recolhimento obrigatório como uma possível medida a aplicar em Portugal, caso o número de mortes causados pela pandemia se descontrole.
“Se há um agravamento brutal da situação, que esperamos que não aconteça e que está muito nas mãos das pessoas, tudo o que tiver de ser decidido é decidido e há graus progressivos de intervenção”, disse o Presidente da República, esta sexta-feira à tarde, numa esplanada em Aljezur, onde se encontra para ajudar à retoma económica da região algarvia.
Assumindo que os governantes querem evitar repor o “grau muito elevado” de intervenção em que Portugal já esteve, “por causa das consequências económicas e sociais” para o país, Marcelo Rebelo de Sousa abriu a porta a medidas que estão em vigor noutros países – como o recolher obrigatório e a interrupção de determinados bens e serviços a determinada hora – mediante a evolução do número de casos e de vítimas mortais. “Se o número de mortos disparar, aí temos um problema grave.”
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