Um dos discos rígidos apreendidos a Rui Pinto, que foi desencriptado pelo criador do Football Leaks e identificado pela Polícia Judiciária (PJ) como RP3, tinha 488 caixas de correio configuradas, indicou o especialista José São Bento.
A parte da tarde da 8.ª sessão do julgamento, no Tribunal Central Criminal de Lisboa, foi totalmente ocupada pela audição do elemento da unidade de combate ao cibercrime e criminalidade tecnológica da PJ e teve um cariz fortemente técnico, com a análise de ficheiros e programas de software encontrados no disco que consubstanciavam os acessos aos sistemas informáticos das entidades nomeadas na acusação a Rui Pinto.
José São Bento explicou que o criador do Football Leaks não só tinha as credenciais, mas também os certificados digitais necessários para contornar os mecanismos de verificação dos sistemas informáticos de algumas entidades atacadas, como a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a sociedade de advogados PLMJ, a Procuradoria-Geral da República (PGR), o Sporting ou o fundo de investimento Doyen.
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