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OMS considera estatísticas sobre reinfeções por SARS-CoV-2 “quase irrelevantes”

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou hoje as reinfeções de Covid-19 “quase irrelevantes” do ponto de vista estatístico.

As palavras foram empregues pela epidemiologista da OMS Maria Van Kerkhove, que falava na habitual videoconferência de imprensa na sede da organização, em Genebra, na Suíça.

Segundo a líder técnica da resposta da OMS à covid-19, “apenas houve uns poucos casos de reinfeção”, entre os mais de 27,1 milhões de infetados em todo o mundo, e “até agora não foram muito relevantes”.

“De qualquer maneira, continuamos a estudá-los em laboratórios de diferentes países”, ressalvou.

A especialista em doenças infecciosas emergentes assinalou que, até ao momento, as pessoas infetadas com o novo coronavírus, incluindo os assintomáticos, desencadearam ao fim de uma ou duas semanas a formação de anticorpos que dão uma certa proteção contra possíveis reinfeções, ainda que não se saiba durante quanto tempo.

Maria Van Kerkhove adiantou que os cientistas estão a estudar que anticorpos se terão formado em doentes que se reinfetaram, como o de um paciente de Hong Kong que viajou para Espanha pouco antes de ter covid-19 pela segunda vez.

A pandemia da covid-19 já provocou pelo menos 889.498 mortos e infetou mais de 27,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.843 pessoas das 60.507 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A covid-19 é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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