Obra iniciada em 2012, inicialmente por R$ 100 milhões de reais (16 milhões de euros), está atrasada e deve atingir o valor milionário de R$ 1,4 biliões de reais (2,2 mil milhões de euros)
Suspeitas de superfaturamento da obra do novo Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Trindade, a 25 km de Goiânia, são investigadas pelo Ministério Público de Goiás e deixam fiéis aflitos sobre o destino das doações que fizeram para a construção. Orçado em R$ 100 milhões, o complexo religioso iniciado em 2012 cujas obras estão atrasadas deve ter custo final de R$ 1,4 bilhão.
A cidade, que completou cem anos na segunda-feira (31), tinha como principal atração as missas do padre Robson de Oliveira Pereira, alvo da Operação Vendilhões, deflagrada pela Promotoria em 21 de agosto. No mesmo dia, o pároco foi afastado do cargo de reitor do santuário e da presidência da Associação dos Filhos do Pai Eterno (Afipe), da qual é fundador e que também é investigada.
Ele é suspeito de desviar ao menos R$ 60 milhões de doações de fiéis que deveriam ser destinadas à construção de nova basílica.
O religioso negou ter praticado atividade criminosa e disse que todo o dinheiro recebido por associações católicas fundadas e presidida por ele foi usado para a evangelização.
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