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Familiar de vítima de Camarate envolve Estados Unidos no atentado

A ordem para matar Sá Carneiro e Amaro da Costa veio dos Estados Unidos, conclui Alexandre Patrício Gouveia, irmão de uma das vítimas

Patrício Gouveia escreveu no seu mais recente livro “Os mandantes do atentado de Camarate – O envolvimento americano”, que o atentado de 4 de dezembro de 1980 foi planeado por cinco elementos do partido republicano norte-americano e por agentes da secreta americana.

O alvo principal seria o Ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, mas Patrício Gouveia afirma que o primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro também seria uma pedra no sapato dos EUA ao dificultar a passagem do tráfico de armas para o Irão.

O autor aponta os autores morais do crime com base em testemunhos nos EUA e no Irão, e inocenta Ronald Reagan, então presidente norte-americano. Para Patrício Gouveia, os grandes mentores foram Frank Carlucci, secretário da Defesa ex-embaixador dos EUA em Portugal, e Henry Kissinger, o ex-secretário de Estado norte-americano.

O empresário aponta também o dedo a Francisco Pinto Balsemão, de quem é primo em segundo grau e com quem tem tido alguns encontros fugazes na justiça portuguesa. “Balsemão é o principal responsável político pelo desfecho da investigação ao caso de Camarate”, acusa o homem que também foi adjunto para os assuntos económicos no gabinete do primeiro-ministro quando o dono da Impresa liderava o Executivo, em declarações à RTP.

Alexandre Patrício Gouveia é irmão de António Patrício Gouveia, outra vítima de Camarate, na altura chefe de gabinete do primeiro-ministro Sá Carneiro.

A obra é prefaciada pelo malogrado político e académico Diogo Freitas do Amaral.

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