Os militares que tomaram o poder no Mali e forçaram o Presidente Ibrahim Boubacar Keita a demitir-se afirmaram, ontem, que pretendem uma “transição política civil” que conduza a eleições gerais dentro de um “prazo razoável”
“Nós, as forças patrióticas agrupadas no Comité Nacional para a Salvação do Povo (CNSP), decidimos assumir as nossas responsabilidades perante o povo e perante a História”, disse o porta-voz dos militares e vice-chefe de Estado-Maior da Força Aérea, coronel Ismaël Wagué, numa declaração emitida às 3h40 (4h40 em Luanda) pela televisão pública, ORTM, cita a Lusa.
“O nosso país afunda-se dia após dia no caos, na anarquia e na insegurança, por culpa dos homens encarregados do seu destino”, acusou o oficial, denunciando o “clientelismo político” e “a gestão familiar dos assuntos do Estado”.
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