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Fábrica de pólvora em Luanda preocupa, depois do incidente em Beirute

César Esteves

Simão de Sousa Pereira Inglês, comandante para os Objectivos Estratégicos da Polícia Nacional, teme que a situação vivida no bairro “Pólvora”, envolto numa fábrica do produto, possa dar lugar a um incidente semelhante ao ocorrido em Beirute, no Líbano.

O comandante mostra-se preocupado com o facto de a fábrica de pólvora Santa Barbara, que trabalha com material explosivo, estar rodeada de residências. Em declarações exclusivas ao Jornal de Angola, ontem, no final de uma visita à sede da empresa Edições Novembro, no âmbito de um programa de constatação da realidade das firmas sob a vigilância do organismo que dirige, disse ser urgente que se corrija a falha, de modo a evitar-se que Angola venha, um dia, a viver a mesma situação ocorrida em Beirute, no Líbano.

“Aí, se mete um fósforo, aquele bairro todo do Kikolo desaparece”, alertou o comandante, tendo acrescentado que “aquilo é um barril autêntico de pólvora”. Simão de Sousa Pereira Inglês, que se encontra nas funções desde Fevereiro, ressaltou que, no passado, a fábrica estava a quilómetros do centro da capital. O comissário sugere, no mínimo, uma distância de 100 metros entre as casas e a fábrica de pólvora.

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