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Investigadores portugueses estudam pacientes infetados com Covid-19

Quais são os mecanismos imunológicos que fazem com que uma percentagem de doentes com covid-19 desenvolva a doença de forma mais grave e a necessitar de cuidados intensivos e de ventilação mecânica? Esta é a pergunta a que a equipa da médica e investigadora Ana Espada de Sousa fez no início de março e para qual procura respostas desde então. Ainda não há resultados, “estamos agora a fazer as primeiras análises preliminares, mas daqui a um par de meses penso que já estaremos em condições de os divulgar”, disse ao DN.

Se obtiverem os resultados pretendidos, a equipa de cientistas do Laboratório de Imunologia Clínica da Faculdade de Medicina de Lisboa e do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, estará assim a contribuir para uma melhor perceção das alterações no sistema imunológico que diferencia os doentes. E aqueles que tiverem tendência para desenvolver a doença na sua forma mais grave, poderão ser tratados de forma mais adequada para que tal não aconteça. O objetivo é reduzir a mortalidade associada à doença e abrir portas para a descoberta de novos medicamentos.

“Apesar de ser uma percentagem pequena de doentes que desenvolve a doença na sua forma mais grave, é também esta que determina a mortalidade. Portanto, se conseguirmos descobrir as características imunológicas que podem levar um doente à forma mais grave da doença, evitaremos que tal aconteça com melhor tratamento e conseguiremos reduzir a mortalidade”, explica Ana Espada de Sousa.

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