Ninguém se esquece do caráter repentino desta pandemia, todos sempre à espera que aconteça algo, movidos por um sentido de urgência típico de uma guerra. O isolamento social vai ficando desconfortável – para muitos casais mais cedo do que esperavam -, com menos escapes à volta a impedi-los de remoer o que cada um disse ou fez. “As pessoas não lidam da mesma maneira com a incerteza, o que em si mesmo pode gerar discussões”, avisa a psicóloga clínica Cláudia Morais. Junte-se a isso variáveis que tornam a convivência familiar mais difícil do que numas férias – a ansiedade, o medo, a dificuldade de sair para espairecer, falar com amigos, pensar noutros assuntos – e é de supor que várias relações acabarão em divórcio.
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