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“This is my City” estende-se

Festival “This is my City”, que se realiza novamente em Macau, entre 22 e 25 de Novembro, vai também ter lugar em São Paulo, Shenzhen e em Zhuhai. O evento volta com vários artistas e projetos chineses e lusófonos.

São Paulo é a paragem mais “desafiante”. É assim que Manuel Correia da Silva, organizador do festival de arte “This is My City” descreve a extensão do evento ao Brasil. “É graças a mais algum apoio financeiro e a esta rede de pessoas que se vai organizando que podemos estar presentes nos eventos uns dos outros (…) e este ano conseguimos coordenar com São Paulo, que é a situação mais desafiante a todos os níveis”, realça.

O Brasil surgiu depois da organização do “This is my City Festival” ter estado na Semana Internacional da Música, em Lisboa, onde Manuel Correia da Silva, um dos mentores do projeto, conheceu os responsáveis pela Semana Internacional de Música de São Paulo.

Durante a conferência de imprensa na qual apresentou a edição deste ano, o também designer sublinhou que o evento é “um festival que consegue, num período de relativamente curto tempo, estar representado em várias cidades”. 

Manuel Correia da Silva explica que o evento é mais do que um festival. O This is my City, acrescenta, é uma tentativa de pôr em contacto indústrias criativas e de desenvolver uma rede, a “Global Creative Network”. “Temos quatro cidades, o evento estendeu-se para mais de dez dias e, em termos de pessoas envolvidas, contamos com mais de trinta.”

Portugal ficou de fora nesta edição, mas Correia da Silva admite ser uma hipótese no próximo já que é o Ano da China, no país.

Este ano, os “cabeça de cartaz” são os Re-TROS, uma banda de pós-punk chinês, originária de Pequim, que participou na primeira parte da última tour europeia dos Depeche Mode. “É um privilégio ter esta banda de grande nome aqui”, afirma o designer.

O festival conta também com os Afro Bailes, do projeto Celeste Mariposa, de Lisboa, com música dos países africanos de expressão portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe). 

Forget the G, uma banda indie de Macau, e Wu Tiao Ren – de Cantão, e que utiliza uma estética folk-punk, recriando a tradição chinesa com ecos psicadélicos – completam o cartaz, juntamente com o DJ Kitten, de Portugal, que sobe ao palco no clube D2, de Macau.

Manuel Correia da Silva faz questão de sublinhar a essência multicultural do “This is my city”: “É algo que engloba um grupo de cidades que partilham o mesmo tipo de energia e os mesmos objetivos”.

Além da música, o festival também vai ter fotografia e conferências. 

Margarida Sajara Vidinha 09.11.2018

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