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CABO VERDE DESCONHECE DERRAME DE COMBUSTÍVEL

 

O diretor geral do Turismo garantiu que o Governo de Cabo Verde desconhece qualquer derrame de combustível do navio de carga geral que encalhou na madrugada de domingo na ilha da Boavista.

 

Em declarações à Rádio de Cabo Verde (RCV), Emanuel Almeida disse que em caso de derrame de combustível os riscos maiores são para as espécies animais, como tartarugas marinhas, que habitam nos mares da ilha da Boavista.

Por outro lado, o responsável garantiu que já estão a ser tomadas medidas para evitar a proliferação do produto da zona onde o barco John Miller se encontra afundado e tentar recolher o material do mar para evitar contaminação.

“Além das tartarugas marinhas, há um conjunto de espécie que habitam na Boavista e que é muito importante do ponto de vista ecológico”, salientou Emanuel Almeida, dando conta que hoje de manhã aconteceu uma reunião na Boavista entre técnicos da Enapor, Enacol, áreas protegidas, delegação do ministério de Indústria Turismo e Energia, Proteção Civil, Polícia Nacional e Instituto Marítima e Portuário de cabo Verde, para encontrar uma solução.

Ainda esta segunda-feira é esperada uma equipa técnica da petrolífera portuguesa Galp Energia que vai ajudar a desencalhar o navio de combustível, tendo Emanuel Almeida destacado a sua “experiência” na remoção de material nesse tipo de cenários, para, depois, se avançar com a retirada do barco do local.

De acordo com comerciantes ouvidos pela imprensa cabo-verdiana, o acidente envolvendo o navio de carga John Miller, poderá provocar a rotura de água na ilha da Boavista, uma das mais turísticas do arquipélago de Cabo Verde.

O barco, construído na Islândia em 1971, tem 710 toneladas de arqueação bruta e 823 toneladas de porte bruto, terá encalhado ao embater num rochedo, perfurando logo o casco, situação que levou ao seu afundamento parcial, mas a tripulação ainda foi retirada a tempo e a salvo.

Ainda não sabe o valor dos prejuízos causados pelo afundamento do navio.

Este é o quarto incidente com barcos em Cabo Verde em menos de um ano, tendo o primeiro acontecido em setembro de 2013, quando o navio de carga Rotterdam, com seis tripulantes a bordo, desapareceu horas depois de ter saído do Porto da Praia e até hoje não se sabe do seu paradeiro.

Um mês depois, em outubro de 2013, o navio de transporte de passageiros inter-ilhas Sal-Rei colidiu com a embarcação de combustíveis Cipreia junto do ilhéu de Santa Maria, na Cidade da Praia, mas o choque não causou vítimas.

No mês de junho último, o navio de passageiros e de carga Pentalina-B encalhou na praia de Moia-Moia, região do concelho de São Domingos, ilha de Santiago, mas todos os 85 passageiros que estavam a bordo foram retirados com ajuda de um rebocador.

 

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